Oie,
Um breve relato da história desta grande santa.
Maria Francisca Teresa Martin Guérin nasceu em uma família católica e devota, sendo a mais nova de nove irmãos. Infelizmente dos nove apenas sobreviveram cinco filhas: Maria, Paulina, Leónia, Celina e Teresa.
A mãe de Teresa não pôde alimentá-la quando nasceu e seu primeiro ano de vida foi no campo enquanto era amamentada por uma ama.
Ela era uma menina alegre e extrovertida até a perda de sua mãe aos quatro anos, este fato fez com que ela mudasse completamente tornando-se tímida, calada e hipersensível.
Com a falta de sua mãe, Teresa 'adota' sua irmã mais velha, Paulina, como mãe. Ao completar nove anos de idade outra perda abala a menina, quando sua segunda mãe entra para o convento Carmelo
Um ano mais tarde, Teresa desenvolve uma “estranha doença”, com alucinações e tremores. Um dia, enquanto as suas irmãs rezavam por ela, a estátua da Virgem que estava próxima lhe sorriu e no mesmo instante se curou.
No dia da sua primeira comunhão ela entregou-se a Jesus, sua alma relacionava-se com Deus com espontaneidade e amor. Mas em virtude moralismo da época, teve muitas dúvidas do que fazer e foi ajudada por sua irmã Maria a entender seu caminho.
Quando Maria entrou no Carmelo, Teresa recebeu o que ela chamou a “graça da sua conversão”, com a qual superou a sua extrema sensibilidade e começou a encontrar a sua felicidade esquecendo-se de si mesma para agradar aos demais.
No ano seguinte, o pai de Teresa conseguiu autorização, após uma audiência com o Papa Leão XIII, que ela ingressasse no Carmelo, apesar de sua pouca idade.
A 9 de abril de 1888, com apenas quinze anos, Teresa entrou para o convento com o nome de Teresa do Menino Jesus. A este nome lhe acrescentaria posteriormente “e da Santa Face”.
No Carmelo, Teresa mergulhou na Sagrada Escritura, fundamentalmente nos Evangelhos, onde via as marcas de Jesus. Após se formar, passou a ensinar as jovens, mesmo sem o “título” oficial, acabou sendo mestra da sua irmã Celina.
Com o passar dos anos foi crescendo a sua experiência do amor incondicional e gratuito de Deus, sentindo-se chamada a viver no agradecimento e abandono, é quando entende o valor das mais pequenas obras realizadas por amor sem esperar nada de volta.
Ela foi uma mulher simples, conheceu a aridez na oração e as incompreensões mas sem perder uma serena alegria e uma paz que cada vez preenchia mais o seu coração.
Aos vinte e três anos Teresa adoece de tuberculose e começa a prova da sua fé, que durou até à sua morte. Nesta prova ela chega a duvidar da vida eterna, mas sua fé e seu amor foram mais fortes e venceu seus temores. Morreu a 30 de setembro de 1897.
Suas últimas palavras antes de entrar na vida eterna, segundo Madre Agnes, foram:
“Oh! Eu te amo!"
Em 1923, por ocasião da Beatificação, as relíquias de Teresa foram colocadas na capela do Santuário de Lisieux, sob a estátua em que jaz.
As relíquias de Teresa viajaram pela França entre 1945 e 1947. Em 1994, começa sua peregrinação pelo mundo.
No final de 1997, as relíquias percorreram, por um ano inteiro no Brasil e uma das cidades agraciadas foi São José do Rio Preto.
Nessa época, tive a honra de levar minha mãe para encontra sua santa de devoção desde sua infância e a que concedeu uma graça a ela em momento de agonia. Foi a única vez que presenciei minha mãe chorar de emoção por alguma coisa, foi comovente, nunca vou esquecer que ela falou:
"Não consegui ir a Lisieux para visitá-la e ela veio me ver!"
A festa de Sainte Thérèse de Lisieux é celebrada em 1° de outubro.
RESUMO
Nasceu: 2 de janeiro de 1873 em AlençonFaleceu: 30 de setembro de 1897 em Lisieux "Eu não morro, eu entro na vida."
Canonizada: 17 de maio de 1925 por Pio XI como Santa Teresinha do Menino Jesus
Doutora da Igreja: 19 de outubro de 1997: Papa João Paulo II
Basílica de Santa Teresa de Lisieux: construção levou de 30 de setembro de 2029 até 11 de julho de 2027 para ficar pronta
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