Oi mães e filhas
Hoje quero falar um pouco sobre ciência.
Tenho lido algumas críticas quanto a demora para achar uma cura do Covid-19 ou que a ciência não serve para nada, pois cada hora afirma uma coisa.
Como sempre gosto de fazer, vamos definir a palavra ciências, o site Dicio apresenta várias definições, mas a que me interessa é a seguinte:
"Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência".
O que podemos entender disso? Que é necessário tempo para poder afirmar uma informação, a meu ver os cientistas do mundo estão bem adiantados em seus estudos, este vírus, por exemplo, não era conhecido e estão fazendo de tudo para conhecê-lo e exterminá-lo em tempo recorde.
As pessoas precisam ter em mente que a ciência não é um fato concreto, a cada momento ela pode ser desmentida. Quero dizer que com o surgimento de novas tecnologias pode-se descobrir coisas que até então era impossível, posso citar o microscópio, que é um dos principais equipamentos usados para pesquisas.
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A evolução do microscópio é fabulosa, leia na íntegra o artigo no site Loja Roste. Em 1665 o primeiro microscópio ótico foi uma revolução mundial e ampliava menos que 280x o tamanho de uma partícula, imagina quando em 1933 inventaram o eletrônico que possibilitava a ampliação em até um milhão de vezes do objeto analisado.
Hoje em dia, a capacidade de cada tipo de microscópio aumentou vertiginosamente, veja os detalhes no site da Universidade Federal Fluminense:
- Microscópio ótico amplia 1 micrómetro: *
- 1 µm = 0,001 mm (1.000 µm = 1 mm)
- Microscópio eletrônico amplia 1 nanômetro: *
- 1 nm = 0,001 µm (1.000.000 nm = 1.000 µm ou seja 1.000.000 nm = 1 mm)
Assim podemos afirmar com certeza que em ciência nada é visto com um resultado sólido e sim mutável, onde o que foi falado ontem deixou de ser correto, pois alguém descobriu um dado novo tornando a antiga realidade falsa e a atual verdadeira e amanhã quem pode afirmar?
Gente, sou uma leiga tentando explicar a leigos que as pesquisas são cíclicas, eternos testar e comprovar, quando uma nova descoberta é feita podemos ver um novo círculo sendo desenvolvido.
Então parem de imaginar que cientistas são charlatães, cada descoberta dedes é um degrau a mais para a evolução e para melhorar nossas vidas.
Saindo um pouco da pesquisa microscópica e partindo para algo mais palpável, celular. Quem diria, nos idos de 1990, que trinta anos depois, cada pessoa seria capaz de ter um aparelho.
O Canaltec publicou um artigo afirmando que em 2018, no Brasil, haviam 220 milhões de celulares em funcionamento no país contra 207,6 milhões de habitantes, de acordo com os dados do IBGE, ou seja, mais de um celular por pessoa.
A Época Negócios fez algo maior, comparou o número de celular com infraestrutura básica no país:
"Em 2016, enquanto 92,3% ou 63,8 milhões dos lares brasileiros tinham pelo menos um morador com telefone celular, apenas 66% ou 45,6 milhões de famílias tinham sua rede geral ou fossa ligada à rede, ou seja, contavam com tratamento de esgoto."
Esta realidade, que além do status de ter um celular dá, é o que ele oferece em um único produto veja na imagem abaixa publicada pelo Tudo Celular mostrando 25 objetos que o celular substituiu:
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| 25 coisas que o smartphone substituiu |
Isso foi possível por centenas de experimentos até chegar onde estamos hoje e não se esqueça que todos anos há lançamentos em todas as marcas vendidas no mercado.
Gente, entenda que a ciência é lenta, pois necessita muita verificação, principalmente quando estiver visando a saúde humana, se um eletrônico dá um bug a fábrica faz um recall dos aparelhos, no caso de uma vida humana, um erro é uma morte, não há substituição.
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Não vou me estender mais, então #ficaemcasa #leiaumlivro.
Fiquem bem.
Beijos.
* Se quiser brincar com metragens vá até a Tabela de Comprimento do Google